quinta-feira, março 14, 2024

Segredos do Apocalipse - O Grande Dragão

#Pública





 

3Apareceu então outro sinal no céu: um grande Dragão, cor de fogo, com sete cabeças e dez chifres e sobre as cabeças sete diademas;4sua cauda arrastava um terço das estrelas do céu, lançando-as para a terra. O Dragão colocou-se diante da Mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o filho, tão logo nascesse. 5Ela deu à luz um filho, um varão, que irá reger todas as nações com um cetro de ferro. Seu filho, porém, foi arrebatado para junto de Deus e de seu trono. (Apocalipse, 12: 3 a 5)

 

Apareceu então outro sinal no céu: um grande Dragão, cor de fogo, com sete cabeças e dez chifres e sobre as cabeças sete diademas;

…Apareceu então outro sinal no céu; temos aqui outro sinal no céu, é importante percebermos este termo "outro", pois trata-se de um sinal diferente, oposto ao anterior.

Se a Mulher trazia todo um sentido de positividade, de Bem, de algo ligado a Cristo, temos neste outro sinal algo de valor oposto. Está em foco a negatividade, o mal, o anticristo.

…um grande Dragão; nos escritos judaicos este Dragão simboliza Satanás. O próprio Apocalipse no nono versículo deste capítulo diz tratar-se da antiga Serpente.

Portanto temos aqui uma simbologia que nos remete a tudo o que fizer oposição a Deus.

Se Ele é amor, o Dragão é ódio; se o primeiro representa o Bem, o segundo o mal.

Os líderes espirituais do mal que se encontram nos abismos do mundo inferior, eles mesmos se denominam dragões. Está implícito aqui também, e não se assustem, todos os componentes de negatividade encontrados em nosso psiquismo e que foram trabalhados no tempo através de nossas transgressões. Daí o temor que muitas vezes temos destas figuras, pois elas encontram ressonância em nossa intimidade.

…cor de fogo; vermelho. É a cor que simboliza o pecado, a guerra. É também a cor da terra e neste sentido podemos tê-la como símbolo do humano em oposição ao espiritual. Não podemos deixar de comentar que o nome do primeiro humano, Adão, em hebraico é sinônimo de vermelho, em grego quer dizer "terra vermelha". Portanto, é a figura do que insiste em ser humano, por rebeldia, em oposição ao progresso de sentido espiritual.

…com sete cabeças; o sete é um número que sempre se repete no Apocalipse, já comentamos a respeito, tem o sentido de totalidade, perfeição. Cabeça é símbolo de inteligência, sabedoria. Isto diz de uma sabedoria ampla que possui o Dragão, porém trata-se de uma sabedoria, de uma inteligência, sem o devido suporte do sentimento.

Quando lemos as obras mediúnicas que tratam do tema dos abismos infernais tomamos conhecimento de Espíritos caídos no mal e que têm grande poder e domínio na área da inteligência e do conhecimento, porém sem a iluminação do Cristo. São, segundo eles mesmos se denominam dragões[1].

Segundo nota do autor espiritual André Luiz estes Espíritos se assemelham a muitos homens representativos do mundo, obcecados pelos desvarios da inteligência.[2]

Dissemos anteriormente que a evolução se encaminha por ciclos setenários. Quando vencemos a sétima fase de um ciclo abre-se uma nova voluta da espiral e inicia outro ciclo, como na escala musical em que a oitava nota é a mesma que a primeira numa dimensão diferente. São assim ciclos abertos que nos projetam sempre para frente e para o alto. Porém isto se dá numa evolução natural pelas linhas do progresso. Este sete aqui representa um ciclo fechado que gira em torno de si mesmo, nos orientam os Espíritos guias que o mal é sempre um ciclo fechado, só o Bem sob a direção do Cristo nos abre a possibilidades evolutivas que nos permitem gozar paz, saúde, e felicidade, através de um encaminhamento espiritual seguro.

…e dez chifres; chifres é representação de poder; são eles também instrumentos de defesa e de ataque. O dez é um número que expressa também um certo tipo de totalidade, porém do ponto de vista humano. É o número da vida secular, representa também um conhecimento amplo, todavia, conhecimento humano.

Deste modo temos que um símbolo completa o outro. Existe neste Dragão, figura de Satanás, que literalmente significa adversário, várias características: grande conhecimento, sabedoria, poder, boa capacidade de defender e de atacar, porém tudo ligado ao mundo, Jesus disse a respeito tratar-se do "príncipe deste mundo".

Não esqueçamos que como comentamos várias vezes, nestes dias em que vivemos estamos em plena batalha espiritual. Batalha esta que se trava sutilmente em nosso dia a dia, onde nossas escolhas definem a quem nos associamos. Ao supervalorizarmos as questões seculares em detrimento dos bens espirituais é a estas forças satânicas que estamos alimentando. Já nos ensinou o Cristo:

Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.[3]

Não podeis servir a Deus e a Mamom.[4]

…e sobre as cabeças sete diademas…; diadema é um ornamento real, coroa. É símbolo de governo, poder, autoridade.

Não há nada de mal no diadema, no capítulo dezenove vamos ver que Cristo se apresenta com muitos diademas sobre a cabeça[5].

O que importa é que tipo de poder é referido; o de Cristo é dado por autoridade moral, evolução espiritual, o de seu adversário diz de poder transitório fundamentado em interesses e valores humanos. Enquanto o do Cristo é conquistado com amor, verdade e bondade, o de seu adversário e pautado no engano, na mentira e na maldade.

A reflexão que devemos fazer é: que tipo de valor temos buscado? O poder é algo que nos fascina, entretanto, que tipo de poder temos desejado? O de Cristo ou o do mundo? Como tem sido a nossa busca, que tipo de investimento temos feito para atingirmos nosso fim? Tudo isto deve ser pensado por cada um de nós que elegeu a vida como proposta reeducativa para o Espírito.

…sua cauda arrastava um terço das estrelas do céu, lançando-as para a terra. O Dragão colocou-se diante da Mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o filho, tão logo nascesse.

…sua cauda arrastava um terço das estrelas do céu, lançando-as para a terra. Toda esta simbologia apocalíptica é extremamente desafiadora, entretanto, se tivermos cuidado e discernimento vamos ver que existe grande lógica em toda narrativa.

A cauda do Dragão que podemos entender como sua parte traseira, posterior, pode nos dizer daqueles valores cultivados que nos prendem à retaguarda. São assim, nossos sentimentos inferiores que nos prendem ao mundo transitório. Egoísmo, orgulho, sagacidade, mentira, tudo isto e muito mais está presente aí na cauda deste Dragão.

O que nos diz o texto bíblico?

cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.[6]

Deste modo, esta cauda do Dragão arrasta, nos tem arrastado e arrastará até que transformemos nossos sentimentos dando a eles um padrão moral superior.

Por estrelas do céu aqui podemos entender os Espíritos, os seres inteligentes da criação[7], a individualidade criada. São do céu porque seu mundo original é o mundo espiritual.

Qual o fim objetivado com a reencarnação? Perguntou Allan Kardec aos Espíritos[8].

"Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isto, onde a justiça?" Responderam eles.

Concluímos que os Espíritos reencarnam porque são imperfeitos, porque têm de progredir, têm de melhorarem-se.

Portanto, é devido aos sentimentos inferiores, ao padrão moral negativo que reencarnamos. É isto que este versículo quer dizer.

A cauda do Dragão que simboliza nossos sentimentos inferiores arrastou um terço das estrelas do céu – que são os Espíritos - para a Terra, ou seja, para o mundo físico através da reencarnação.

Um terço pode ser uma figura para um grande número sem quantificação, ou seja, nestes dias finais deste ciclo planetário, ciclo este que iniciou nos meados do século XX, houve uma verdadeira invasão dos Espíritos em nosso mundo físico devido a necessidade evolutiva destes visando uma tomada de decisão com finalidade de definirem sua vida futura, se no planeta regenerado ou não. Como comprovação desta tese basta ver o aumento da população planetária nestas últimas décadas.

Sabemos que a população planetária nas duas dimensões, física e espiritual, é de aproximadamente vinte e quatro bilhões de Espíritos. Algumas décadas atrás tínhamos três bilhões de Espíritos encarnados, o que significava um percentual de um para sete, ou seja, para cada Espírito encarnado existiam sete desencarnados. Hoje temos sete bilhões de encarnados e não demora muito teremos oito bilhões, que é justamente o que diz o texto, um terço das individualidades – estrelas do céu – trazidas para o mundo físico arrastadas pela cauda do Dragão, ou seja, pelas imperfeições humanas.

O Dragão colocou-se diante da Mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o filho, tão logo nascesse. Não é difícil a interpretação desta parte do versículo.

Para tal vamos fazer uma reciclagem dos personagens aqui citados e da simbologia que eles representam.

Dragão - forças do mal.

Mulher – Espírito consciente que realiza sua evolução gestando em si um novo ser.

Filho – é este novo ser, Nova Criatura de Paulo; filho do Homem conforme designação de Jesus.

Pode-se ver ainda a Mulher como o próprio planeta Terra e o filho que está sendo gestado como a nova humanidade emergente que habitará o orbe na regeneração.

Nesta guerra espiritual que está sendo travada nestes dias, as forças do mal não têm nenhum interesse que esta nova humanidade surja, ou que nós, cada um de nós, transformemo-nos a ponto de darmos à luz esta Nova Criatura que tendemos a ser sob a direção de Cristo.

Este é o quadro visto pelo médium de Patmos definindo uma profecia muito pertinente ao nosso tempo.

Atualmente, o Dragão está diante da Mulher. Não são poucas as insinuações que vêm do plano espiritual inferior com o nome sexualidade irresponsável, consumo de drogas por nossas crianças e adolescentes – aqui incluindo bebida alcoólica e cigarro -, separação de famílias, entre outras. Os veículos para que isto se dê são os mais nobres: novelas televisivas, músicas, revistas, propagandas etc.

Nosso espaço aqui é curto para desenvolvermos tal tema com o carinho e a atenção que ele merece, já que se trata de tema fundamental para a evolução do Espírito que caminha para um momento decisivo de sua história. Fica aqui o alerta, que nossos leitores pensem cuidadosamente sobre isto e sobre o tempo pelo qual passamos. Estamos no limiar de uma nova era, que, entretanto, pode representar para muitos que não se ajustarem aos desígnios superiores um reciclar de experiências de consequências dolorosas.

O Dragão colocou-se diante da Mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o filho; cabe a cada um de nós um papel de suma importância nesta que é a nossa história, desativar os componentes que alimentam o Dragão que são os que nos prendem à retaguarda, ou deixar que ele devore nosso filho, a Nova Criatura que gestamos e que precisa de muito cuidado para poder vencer as armadilhas da maldade ainda reinante em nosso meio.

Ela deu à luz um filho, um varão, que irá reger todas as nações com um cetro de ferro. Seu filho, porém, foi arrebatado para junto de Deus e de seu trono…

Ela deu à luz um filho, um varão, que irá reger todas as nações; temos aqui uma referência clara ao nascimento de Jesus e sua presença no orbe como o Messias tão cantado nos textos do Antigo Testamento. A ideia presente é justamente esta a de um Rei que governaria todas as nações em nome de Deus.

Nós muitas vezes criticamos o povo judeu por não ter aceitado Jesus como Messias devido a Ele não ter naquele momento se comportado como Rei e libertado Israel conforme constava nas profecias. Todavia, nós mesmos até hoje aguardamos este Rei-Jesus para solucionar todos os nossos problemas, dores, e ansiedades, como alguém de fora que tirasse com a mão nossos dissabores.

Já reencarnamos várias vezes, em muitas escolas religiosas, entretanto a expectativa é a mesma, que o Messias venha e nos salve, quando a Vontade de Deus é que Ele nasça em nossos corações e assim realize nossa salvação.

O que temos que ler neste verso é a concretização do plano de concepção iniciado com a gravidez da Mulher. Nosso sentimento está gestando este novo ser, já dissemos, aqui o médium teve a visão de seu nascimento.

Primeiro ele – o filho - vem no plano dos conceitos, como Jesus que veio nos ensinar o caminho da libertação. Depois ele tem de realizar-se em nós através de nossa efetiva mudança nos plano dos sentimentos e como consequência, das atitudes.

Este varão nascido é forte, pois se fundamenta na Lei de Deus, ela o alimenta, protege e dá vida, assim ninguém pode retirá-la. Por isso ele irá reger todas as nações. Ou seja, anteriormente era plano de conceitos, ideias, agora é reger, o que significa plano operacional. O original grego diz pastorear, apascentar, cuidar do rebanho, tomar conta das ovelhas.

As nações representam nossos sentimentos atrasados, pagãos, hedonistas. Os sentimentos não deixarão de existir, simplesmente eles serão transformados, tornados nobres, pois regidos pelo Cristo numa conexão ampla com Deus. A paixão que Saulo tinha por Moisés, não morreu com sua conversão, simplesmente tomou outra direção: Jesus; assim ele, como Paulo, o apóstolo, realizou maravilhas… Quando Jesus nos orienta a sermos prudentes como a serpente, ele não está dizendo para sermos prudentes sob a orientação da Serpente, ele mostra-nos uma positividade dela que devemos ter sob a orientação de Deus.

… com um cetro de ferro. Temos uma pista sobre esta expressão no próprio Apocalipse no décimo nono capítulo:

Da sua boca [de Cristo] sai uma espada afiada para com ela ferir as nações. Ele é quem as apascentará com um cetro de ferro[9].

Os ensinamentos do Cristo ferem as nações, as incomoda, despertam-nas para a verdade. Ele as apascentará, nutrirá, cuidará delas… Veja aqui o sentido deste "reger". Ele expressa um ato de administrar com firmeza, por isto cetro de ferro, porém com uma determinação fundamentada na autoridade.

Quando Jesus terminou o Sermão do Monte, o evangelista narra que as multidões ficaram maravilhadas com a Sua doutrina:

 porque ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas.[10]

Por que autoridade? Porque Ele vivenciava o que ensinava; tratava-se de autoridade moral.

Portanto, reger com cetro de ferro expressa uma administração firme, porém fundamentada no amor e na grandeza moral.

É importante este destaque, pois muitas vezes usamos o Evangelho para justificar nossas posições de ira e violência na administração de nossas vidas. Será que já possuímos como Jesus Amor e Autoridade moral para assim procedermos?

Seu filho, porém, foi arrebatado para junto de Deus e de seu trono…; este trecho do versículo contém ensinamento de grande profundidade.

Quando Paulo diz que não somos justificados pelas obras, em hipótese nenhuma ele está condenando-as, e nem mesmo dizendo serem elas desnecessárias. A mensagem é que não é a obra em si que redime a criatura, mas a consequência dela em nosso íntimo.

Expliquemos melhor. A obra é essencial, mas o que torna justa a alma para Deus é a transformação ao nível dos sentimentos que a criatura realiza quando opera no Bem. O Ser se autoilumina, torna-se bom, homem de bem. E é isto que o redime, o salva.

O versículo que comentamos diz …seu filho, porém, foi arrebatado para junto de Deus e de seu trono…

O filho como já comentamos é justamente este sentimento novo que nasce em nós, a Nova Criatura. Ele foi arrebatado para junto de Deus e de seu trono, isto é, foi elevado a uma condição divina, a uma identidade com o sentimento do Criador.

É isso que está implícito aqui, a identificação de nosso sentimento com o sentimento divino; através dele participamos da natureza de Deus, que é também a natureza de Cristo. Como já foi dito nesta própria Revelação em versículo já comentado:

Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono.[11]

O que já fora dito pelo próprio Jesus e anotado por este mesmo evangelista:

a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós.

…eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam perfeitos na unidade[12]

 Texto extraído do Livro:



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[1] Para maiores esclarecimentos sugerimos a leitura do livro Libertação do Espírito André Luiz sob a psicografia de Francisco Cândido Xavier, notadamente o oitavo capítulo.

[2] F. C. XAVIER / André Luiz (Espírito) 1949, Cap. 8

[3] Marcos, 12: 17

[4] Mateus, 6: 24

[5] Apocalipse, 19: 12

[6] Tiago, 1: 14

[7] (KARDEC, O Livro dos Espíritos. 50ª ed. 1980), Questão 76.

[8] Idem, questão 167.

[9] Apocalipse, 19: 15

[10] Mateus, 7: 29

[11] Apocalipse, 3: 21

[12] João, 17: 21 e 23


Leia também (clique no Link ao lado):   O Cavalo Branco do Apocalipse

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quinta-feira, março 07, 2024

Segredos do Apocalipse - Uma Mulher Vestida de Sol

#Pública







Um sinal grandioso apareceu no céu: uma Mulher vestida com o sol, tendo a lua sob os pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas; 2estava grávida e gritava, entre as dores do parto, atormentada para dar à luz. (Apocalipse, 12: 1 e 2)

 

Um sinal grandioso apareceu no céu: uma Mulher vestida com o sol, tendo a lua sob os pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas;

Um sinal grandioso apareceu no céu; o que é um sinal? É algo que nos chama a atenção, um ponto que indica algum tipo de despertamento.

Às vezes o sinal é periférico, entretanto nos remete a uma realidade mais profunda. Uma febre é um sinal de que algo não vai bem na economia orgânica. De qualquer forma o sinal tem sempre o caráter indutor de despertar em nós algo, que às vezes já era até mesmo conhecido, que, todavia, é percebido em uma nova dimensão.

Em termos de acontecimentos que despertam uma realidade profunda, espiritual, nada é ao acaso, tudo obedece a um planejamento rigorosamente traçado em instancias superiores por elementos competentes dentro do processo. Assim, o verbo "aparecer", aqui, não diz de algo que surgiu fortuitamente, mas de um fato que é fruto de uma elaboração e que em determinado tempo de amadurecimento se faz visível àquele que tem o olhar voltado para a realidade essencial. Um evento que se permite a acontecer, que se permitiu ser visto.

Importante perceber que o sinal aparece no Céu, definindo para nós que toda revelação de base, que nos traga algo de profundidade, vem do Céu para a Terra, e não ao contrário. O mundo verdadeiro é o espiritual, no mundo físico temos, conforme nos diz o autor da Carta aos Hebreus, uma cópia das realidades celestes[1]. E neste passo o médium nos alerta, temos um sinal grandioso, o que importa dizer que devemos dar a ele grande atenção.

…uma Mulher vestida com o sol; esta Mulher tem sido por parte dos estudiosos deste texto identificada de várias formas.

Uns pensam ser a igreja cristã de uma forma geral, outros pensam tratar-se da nação de Israel, há ainda aqueles que supõem tratar-se de uma referência à Maria, a mãe de Jesus.

Não podemos fechar questão, nem negar nenhuma interpretação, todas têm a sua lógica e sua razão de ser, cada uma chama-nos a atenção para determinado ponto da questão.

Podemos ver também nesta Mulher o próprio planeta Terra neste período de transição por que passamos, ela vestida com o sol significando todo envolvimento e dependência de seu Sol como centro irradiador de energia e até mesmo de vida.

A Terra está sempre vestida com o Sol, não pode ser diferente.

Nossa própria individualidade neste período de evolução consciente por estar caracterizada nesta Mulher. O Sol pode representar Jesus, como portador da Luz Maior e da própria Vida – eu sou o caminho, e a verdade, e a vida[2] -, ou mesmo o Evangelho através do qual devemos gravitar.

…tendo a lua sob os pés; a lua neste passo pode simbolizar aqueles que gravitam em torno de nós sofrendo influência e influenciando-nos; de certa forma são mais aqueles nos quais exercemos um maior domínio ou influência – sob os pés.

No encaminhamento evolucional nós recebemos do Alto (Sol), absorvemos a energia, modificamo-la segundo nosso padrão de atuação, e operamos para baixo auxiliando a outros que estão na retaguarda (Lua). Em qualquer faixa evolutiva sempre temos um Sol irradiador acima de nós e uma Lua, abaixo, representando aqueles que orbitam em nossa faixa num quadro de dependência maior. Percebamos com atenção que se quisermos exercer bem o nosso papel diante daqueles que precisam de nós temos de estar vinculados e ajustados àqueles que nos são superiores representando uma maior porção da Vida Essencial. Temos aí nossa dependência de Deus, de Seu Cristo, e até mesmo dos Espíritos a Eles ajustados.

Dentro da lógica desta Mulher representar nosso planeta, a Lua a seus pés significa seu próprio satélite que conforme o avanço da ciência e da tecnologia espacial vai ficando cada vez mais próxima de nós. Até do ponto de vista literal o homem da Terra já pôs nela os seus pés.

…e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas; no plano cósmico esta coroa de doze estrelas pode significar astros que influenciam mais diretamente nosso orbe e a nossa vida nele. A astrologia bem estudada e a astronomia como ciência que observa o espaço sideral e os corpos celestes podem disto nos dar notícias.

O número doze já exaustivamente citado e estudado nestas linhas dá o sentido de universalidade e de grandeza desta influência exercida.

Em nosso plano de evolução pessoal esta coroa de doze estrelas sobre a cabeça simboliza os Espíritos superiores a nos influenciarem e ajudarem em nosso progresso. Sobre a cabeça nos dizendo de uma atuação mental e importante.

Todo plano de envolvimento mental de assimilação de influências pode estar aí envolvido. Há interdependência em todas as relações.

Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?

"Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem."[3]

…estava grávida e gritava, entre as dores do parto, atormentada para dar à luz

…estava grávida e gritava; temos aqui um plano conceptivo. Toda vez que entramos em contato com um novo conhecimento, ou um novo valor, instaura em nós um plano de concepção. Às vezes ele é muito sutil, vai passar por um longo período de maturação – gestação -, mas um dia se concretizará e dará seus frutos; eis o nascimento.

Temos aqui uma mulher grávida e que gritava, o que define que o período de gestação já estava adiantado, já quase à hora de dar à luz.

Relacionando ao tempo pelo qual passamos, podemos ver aí nosso planeta gestando uma nova humanidade em padrões mais avançados de espiritualidade e de uma moral mais ajustada às Leis Universais.

Trata-se de um quadro sintomático deste período de transição em que a humanidade da regeneração já está próxima de nascer.

Ela gritava, um grito de dor, pois estava entre as dores do parto.

Há enorme dificuldade neste momento, pois é preciso realizar um processo de desvinculação. Deve-se abandonar o velho e tomar posse do novo. Este não é um exercício fácil, haja visto que ele tem de iniciar no íntimo, ser trabalhado no plano mental e dar frutos através de atitudes correspondentes. Não há espaço para saudosismos, há o imperativo de nascer para uma nova realidade, nascimento este que pressupõe morte, morte do velho, daí os gritos, as dores e o sofrimento de um modo geral.

No plano pessoal isto se dá com uma clareza enorme, estamos gestando o homem novo, este processo iniciou para cada um num momento de lampejo consciencial. O conhecimento do Evangelho pode ter sido o elemento fecundador, vários sinais vieram e auxiliaram no processo de fertilização. Chega um tempo em que a criança deve nascer, e no plano dos conceitos e do novo comportamento há que se quebrar paradigmas, derrubar estruturas solidamente construídas com o desenvolver dos tempos.

Há além de todas as dificuldades do rompimento com este estado que até então era de comodidade e segurança uma preocupação com o filho emergente, será que ele resistirá aos apelos do mundo? Como ele vai ser recebido? Como alimentá-lo? Além das dores físicas do processo, pois ainda estamos num mundo material, todas estas ansiedades são produzidas no íntimo desta Mulher que grita e que representando nosso orbe em transformação ou nossa própria intimidade ansiando pelo Filho do homem que emerge de si.

Ela se vê atormentada para dar à luz.

Este tormento não é difícil de perceber atualmente. Sociologicamente estamos passando por um período de grandes transformações. Estas mudanças são altamente positivas, entretanto requerem sacrifícios, novas posturas, adaptação; tudo isso pode ser e quase sempre é, gerador de dores.

Até pouco tempo atrás as indústrias e o comércio tinham uma visão essencialmente voltada ao produto, vendê-lo era o que mais importava, desta maneira treinava seus funcionários para que isto fosse feito a qualquer custo. Hoje a visão não é mais a mesma, a proposta atual é voltada para o cliente. Não existe mais a ideia de simplesmente vender, mas de atender bem ao cliente e as suas necessidades. Nas grandes empresas hoje não é mais trabalhada a técnica de mentir para vender, a transparência tem que estar sempre presente nos negócios para que o cliente fique satisfeito e assim crie entre as partes uma relação mais duradoura e de fidelidade. Chama-se isso de sustentabilidade dos negócios.

Além disso temos uma preocupação social envolvida, preocupa-se com o bem-estar não só dos clientes, mas do quadro de funcionários, da família e da sociedade de um modo geral, fazendo com que a sustentabilidade se estenda do planos dos negócios, para um plano de satisfação de todos envolvidos no processo inclusive com uma forte preocupação com o meio ambiente.

O que no princípio era tratado ao nível de marketing hoje virou necessidade para que a empresa sobreviva. Não é uma mudança de paradigma? Não é uma nova humanidade que está sendo concebida? Veja que tocamos apenas em um ponto, todavia se estivermos atentos vamos perceber inúmeros outros que mostram a evolução moral do planeta e o seu encaminhamento para o mundo de regeneração que é o que está em foco nesta grávida atormentada para dar à luz.

 



[1] Cf. Hebreus, 9: 23

[2] João, 14: 6

[3] (KARDEC, O Livro dos Espíritos. 50ª ed. 1980), Questão 459


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quinta-feira, fevereiro 29, 2024

Reencarnação Doutrina Bíblica

#Pública


 



Várias passagens da Bíblia sugerem a Reencarnação; outras nada falam sobre este tema, entretanto, só à luz da Reencarnação podemos entendê-las.

Um exemplo disto é a passagem do Livro de Malaquias em que o profeta diz que Deus amou a Jacó e odiou a Esaú (Malaquias, 1:  2 e 3).

Malaquias estava interpretando os versículos 22 e 23 do vigésimo quinto capítulo do livro de Gênesis que diz:

E Isaque orou insistentemente ao Senhor por sua mulher, porquanto era estéril; e o Senhor ouviu as suas orações, e Rebeca sua mulher concebeu.

E os filhos lutavam dentro dela; então disse: Se assim é, por que sou eu assim? E foi perguntar ao Senhor.

E o Senhor lhe disse: Duas nações há no teu ventre, e dois povos se dividirão das tuas entranhas, e um povo será mais forte do que o outro povo, e o maior servirá ao menor.

Se Deus preferiu Jacó a Esaú para a continuar a descendência de Abraão e formar o povo de Israel, podemos concluir que era porque Jacó era um espírito mais amadurecido. Já que Deus não faz acepção de pessoas (Atos, 10: 34).

Se era mais amadurecido, é porque viveu anteriormente, e isto só pela Lei da Reencarnação é explicado.

O mesmo se deu com o profeta Jeremias relativo ao seu chamado. O Senhor disse: Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta. (Jeremias, 1: 5)

Ora, se ele foi conhecido pelo Senhor "antes de ser formado no ventre de sua mãe", isto prova biblicamente a pré-existência da alma e consequentemente a tese reencarnatória.

Entretanto, há passagens que a nosso ver provam sem contestação a palingenesia, principalmente por ter a participação concreta de Jesus. Entre elas destacamos duas. Na primeira o próprio Jesus confirmou ser João Batista, Elias reencarnado. Vejamos:

Os discípulos perguntaram-lhe: "Por que razão os escribas dizem que é preciso que Elias venha primeiro? Respondeu-lhes Jesus: "Certamente Elias terá de vir para restaurar tudo.

Eu vos digo, porém, que Elias já veio, mas não o reconheceram. Ao contrário, fizeram com ele tudo quanto quiseram. Assim também o Filho do Homem irá sofrer da parte deles".

Então os discípulos entenderam que se referia a João Batista. (Mateus, 17: 10 a 13)

Para compreender o valor desta declaração de Jesus é importante ler alguns versículos antes para observar o contexto em que ela se deu.

O fato se aconteceu após a transfiguração de Jesus no Monte Tabor.

Não temos dúvida em afirmar que no Tabor aconteceu a maior reunião mediúnica da história. Por que afirmamos isto?

O versículo primeiro diz que Jesus subiu a um "alto monte". Todas as vezes que Jesus subiu um "monte" algo de importante aconteceu. O verso ainda nos informa que ele levou consigo Pedro, João e seu irmão Tiago, que eram entre os discípulos os mais preparados para a mediunidade conforme depreendemos por outras passagens em que Jesus os escolheu.

Assim, temos:

Médiuns da manifestação: Pedro, Tiago e João.

Espíritos comunicantes: Elias e Moisés

Tudo isto sob a direção de Jesus.

Será que em algum tempo já aconteceu alguma reunião mediúnica tão elevada? Com vibrações tão superiores?

Pode-se perguntar, o que tem isto a ver com a declaração de Jesus de ser João Batista o mesmo espírito de Elias?

É que além da autoridade de Jesus que é insofismável devemos considerar o momento em que ele falou e a vibração deste momento.

Numa reunião mediúnica a autenticidade e a verdade de uma comunicação dependem da evolução do espírito. Um espírito evoluído tem uma vibração superior; deste modo, se a vibração era boa e os espíritos envolvidos são superiores, a revelação é sem dúvida verdade. É o que aconteceu no Tabor.

Vejamos a conclusão do evangelista:                          

Então os discípulos entenderam que se referia a João Batista. (Mateus, 17:13)

Ou seja, os três discípulos mais preparados que participaram do evento compreenderam a identidade dos dois personagens; Elias e João Batista eram os mesmos espíritos em corpos diferentes. Não se trata de ressurreição, mas de reencarnação.

Assim, cremos que, sem dogmatismo nem preconceito, Jesus confirma a tese da multiplicidade das existências ou palingenesia.

 

*****

Outra passagem bíblica que a nosso ver confirma a teoria da Reencarnação é a da "Cura do Cego de Nascença" (João, 9: 1 a 41)

A passagem é longa, mas para provar nossa tese só os três primeiros versículos bastam

 

E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença.

 

E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?

 

Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus. (João, 9; 1 a 3)

 

Esta passagem é usada por alguns de nossos irmãos ligados às igrejas católica e protestante para contestar a Reencarnação devido a Jesus ter respondido que nem ele pecou nem seus pais. Todavia esta não é a realidade. O que Jesus quis dizer é que neste "caso específico" não era ele nem os pais que pecaram.

É como a passagem do Jovem Rico (Mateus 19:16-30, Lucas 18:18-30). Nesta perícope Jesus diz ao jovem que para herdar a vida eterna ele teria que vender tudo que tinha e dar aos pobres. Perguntamos:  toda pessoa que quiser herdar a vida eterna tem que vender tudo que tem e dar aos pobres? Claro que não. Esta era uma orientação específica para aquele jovem, que talvez fosse muito apegado aos bens terrenos.

Todavia, podem afirmar, Jesus também não confirmou a tese reencarnatória.

Esta confirmação nós vamos entender analisando as entrelinhas do acontecimento.

Vamos iniciar analisando a pergunta dos discípulos:

Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?

Aqui não existe outra interpretação, os discípulos de Jesus só estavam pensando em palingenesia. Se ele nasceu cego, e não tem como pecar antes de nascer, isto só pode ter acontecido em outra existência. Deste modo podemos com certeza afirmar que a ideia palingenésica já era comum entre os judeus no tempo de Jesus.

O Espírito Erasto em uma comunicação em O Livro dos Médiuns nos diz que é melhor é repelir dez verdades do que admitir uma única falsidade, uma só teoria errônea (O Livros dos médiuns, item 230)

O alerta do Espírito Erasto é porque uma verdade se for repelida hoje, amanhã, ou em qualquer momento, quando for a hora propícia, quando houver amadurecimento da humanidade, ela sempre vem à tona. Como disse Vitor Hugo, nada é mais poderoso que uma ideia cujo tempo chegou.  Ou ainda Jesus: não há coisa oculta que não haja de manifestar-se, nem escondida que não haja de saber-se e vir à luz. (Lucas, 8: 17)

Entretanto uma mentira se for acolhida pode gerar grande transtorno, transtorno este que pode demorar séculos para ser corrigido.

Jesus veio para mudar a história, e esta mudança não diz respeito só ao calendário, mas de algo muito maior e mais profundo, a transformação moral da humanidade. Ele tinha plena consciência disto. Seus discípulos seriam aqueles que seriam responsáveis por implementar esta nova moral, por isso não podiam divulgar algo falso.

O Mestre deste modo, sabia muito mais do que o Espírito Erasto desta verdade: que é melhor é repelir dez verdades do que admitir uma única falsidade, uma só teoria errônea.  Ele não aceitou o mal nem falsidade nenhuma em momento algum, não existe uma passagem sequer no Evangelho em que Ele faz vista grossa ou é negligente em relação a algo falso. Ele chegou a repreender Pedro uma de principais lideranças chamando-o de Satanás, quando tentou se opor a uma verdade; chegou a chamar os líderes religiosos da época de raça de víboras, sepulcros caiados; disse que eles tinham por pai o Diabo. Ou seja, Jesus nunca foi tolerante com uma inverdade.

Sendo assim, se a Reencarnação não fosse uma Lei, Ele a teria rechaçado ali na hora. Além de dizer que: nem ele pecou nem seus pais, ele teria acrescentado para que não ficasse nenhum engano presente ou futuro: "e quanto a esta ideia de reencarnação, vocês esqueçam, pois não é possível, isto é coisa do demônio" (como dizem alguns religiosos de hoje). Todavia, não foi o que aconteceu.

Pode ainda ser dito que ele também não afirmou sobre a possibilidade das vidas sucessivas, entretanto a resposta sobre o porquê disto está no próprio Evangelho:

Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora. Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade. (João, 16: 12 e 13)

Destarte, podemos assegurar que a Reencarnação é uma Doutrina Bíblica, e mais, confirmada pelo próprio Jesus, o autor espiritual de todo o Evangelho.


Leia também:   A Bíblia Condena a Reencarnação?

                           Morrer Uma Só Vez

                                                      

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